AMASTHA QUER MAQUIAR IDEOLOGIA DE GÊNERO

Amastha garante que escolas de Palmas não abordarão questão de gênero

 
Prefeito defende que tema "diz respeito ao seio familiar”; já a Defensoria fala em “desinformação” e que este posicionamento é “absolutamente inaceitável”
Da Redação
Com a polêmica do veto no Projeto de Lei do Plano Municipal de Educação (PME), o prefeito Carlos Amastha (PSB) concedeu coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 10, para esclarecer que não haverá debate sobre ideologia de gênero nas rede de ensino da Capital e que a medida visava corrigir “erro na estrutura formal” da proposta.
Foto: Divulgação
Gestão e maioria dos vereadores são contra debate, diz prefeito Amastha
Segundo informou o chefe do Executivo, o Paço irá elaborar um documento jurídico a ser enviado à Câmara de Palmas, que regulamentará as discussões de ideologia de gênero. Amastha lembra que plano municipal não contém nada que trate da ideologia de gênero.

Ainda segundo Carlos Amastha, a administração e a maioria dos vereadores são contra a discussão de ideologia de gênero no âmbito da educação municipal, “por entender que esta questão diz respeito ao seio familiar”, e, por isto, irá elaborar uma regulamentação jurídica sobre o tema, em que será proibida a discussão sobre ideologia de gênero nas escolas municipais. O documento deverá ser enviado à Câmara Municipal na próxima semana.

Outra questão abordada pelo prefeito foi sobre os livros adotados nas escolas municipais, uma vez que os professores possuem autonomia nessa escolha. “Não podemos proibir uma escolha do professor, mas vamos propor uma discussão mais ampliada, junto aos pais, para que essa escolha seja feita com maior participação”, disse.

Defensoria Pública
O Núcleo Especializado da Diversidade Sexual (Nudis) da Defensoria Pública do Tocantins (DPE) já tinha se manifestado favorável a discussão da ideologia de gênero e foi crítico ao requerimento apresentado pelo vereador Pastor João Campos (PSC), que solicitou a suspensão da distribuição dos livros escolares que tratavam do tema.

“Ocorre que há desinformação por parte da sociedade, além de religiosos e fundamentalistas que tentam impor suas seitas e dogmas e religiões como verdades universais ignorando os demais, situação essa trazida para o Legislativo Municipal por meio do Pastor João Campos. Os livros tratam de temas relativos às crianças e o fato de trazerem assuntos tidos como controversos, encontraram resistência para discussão no ambiente escolar. O conteúdo é fruto de estudos que observam não só a idade da criança, mas a capacidade de absorção de determinados informações”, disocrre a nota.

No documento, o Nudis ainda cita que a retirada destes materiais “não contribui para uma melhor compreensão e esclarecimento”, fazendo com que aumente “os status de tabus”. “mantém crianças no desconhecimento, já que não possibilitam uma segunda visão capaz de gerar respeito para com situações ‘diferentes’”.

“Estes posicionamentos são total e absolutamente inaceitáveis, pois trata-se de uma imposição dogmática de determinadas denominações religiosas fundamentalistas que renegam, impedem ou proíbam as matérias e os conteúdos seculares e científicos. É uma questão de evolução científica e de cidadania”, finaliza a nota. 

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