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Mostrando postagens de setembro, 2012

DILMA A PRESIDENTE RETRÓGRADA

DILMA A PRESIDENTE RETRÓGRADA Nenhum homem é uma ilha isolada em si mesma. Cada um de nós é um pedaço do continente, uma parte do todo. Disse o poeta inglês John Donne (1.572-1631),antecipando profeticamente a globalização arrebatada que hoje inclui todo o planeta em um ecossistema em simbiose única em que  cada país é altamente dependente do todo. Ou  seja a lei da interdependência e da cooperação mútua entre as nações. Se os Estados unidos emitem bilhões de dólares sem lastro para dar um empurrão em sua economia, o mundo todo é atingido pela onda de choque num efeito cascata retardatário. Como disse a  presidente socialista Dilma Roussef em seu discurso de abertura dos trabalhos da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na semana passada, os impactos negativos da injeção de liquidez no mercado americano são a valorização excessiva da moeda brasileira, e a consequente diminuição da competitividade dos produtos brasileiros de exportação. Dilma qualificou essa política adotada p

Aécio Neves diz que Lula age como chefe de facção

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Oposição Aécio Neves diz que Lula age como chefe de facção Senador do PSDB rebateu as críticas feitas pelo ex-presidente a adversários políticos e disse que falta humildade e competência a Fernando Haddad O senador por Minas Gerais, Aécio Neves  (Carlos Rhienck/Folhapress) "Lula está abdicando da condição de ex-presidente de todos os brasileiros para ser um líder de facção", Aécio Neves, senador O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta sexta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva age "como líder de facção" e mancha a própria biografia ao defender os réus do mensalão. Para Aécio, Lula ataca a oposição "de forma extremamente agressiva" nos palanques eleitorais. "O lulismo, da forma que existia, quase messiânico, que apontava o dedo e tudo seguia na mesma direção, não existe mais", afirmou o senador. Em entrevista concedida nesta sexta-feira em um hotel na orla de Maceió, Aécio respondeu às declarações de Lula con

Eleições 2012 Filho de Ratinho lidera disputa em Curitiba Aos 31 anos, deputado federal usa popularidade e dinheiro do pai para conquistar votos. Se vencer, quebrará uma tradição de 27 na cidade Jean-Philip Struck O deputado federal Ratinho Jr. (terceiro da esquerda para direita) ao lado do seu pai, Ratinho, Fernando Haddad e Lula, na ocasião em que o ex-presidente concedeu uma entrevista ao apresentador, em maio. (Lourival Ribeiro/SBT) As eleições para prefeito de Curitiba vêm dando um novo sentido ao termo "negócio de família". Com mais de 90% da campanha financiada pelas empresas do pai - o apresentador de TV Ratinho -, o deputado federal Carlos Roberto Massa Júnior (PSC) lidera as pesquisas de intenção de voto na capital do Paraná, o sétimo colégio eleitoral do país (1,1 milhão de eleitores). Em nome da eleição do filho, Ratinho chegou a ignorar ordem judicial que o proibia de subir no palanque do pupilo. A estratégia vingou: a uma semana do primeiro turno, Ratinho Júnior, que até a metade do ano era considerado um "cavalo paraguaio" – capaz de gerar interesse no começo, mas que inevitavelmente decepciona quando a campanha começa para valer –, é o favorito do eleitorado. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira mostra Ratinho Jr. com 32% das intenções de voto, contra 25% do segundo colocado, o atual prefeito Luciano Ducci (PSB). Se vencer, Ratinho Jr. vai romper uma tradição de 27 anos em Curitiba: desde 1986, ano da volta das eleições diretas para prefeito em capitais, os curitibanos sempre elegeram o candidato apoiado pelo governador ou integrante de um grupo que já ocupava a prefeitura. Aos 31 anos, Ratinho Jr. tirou o foco daquele que parecia ser o principal embate da eleição: entre o do ex-deputado Gustavo Fruet (PDT) e o prefeito Luciano Ducci. Tudo isso com um terço do tempo de TV de Ducci. A situação lembra a do candidato Celso Russomano (PRB), líder em São Paulo – os dois são de partidos nanicos e têm como principal apelo da campanha o tom popularesco. Com o favoritismo, vieram os ataques. Seus dois adversários, que passaram boa parte do ano mirando um no outro, passaram a acusar Ratinho Jr. de "amadorismo". Ducci disse que a cidade "não precisa de animador de auditório, mas alguém que saiba administrar". Já Fruet comparou o filho do apresentador com o ex-presidente Fernando Collor de Mello. Dinheiro e carreira - Além da popularidade do pai, Ratinho Jr. se apoia nos negócios da família, dona de retransmissoras do SBT espalhadas pelo estado, cinco rádios, fazendas e empresas que atuam na produção de cerveja e café. Ratinho Jr. é o candidato mais rico no páreo: declarou patrimônio de mais de 7,5 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua primeira prestação de contas, divulgada em agosto, mostrou que as empresas do pai bancaram mais de 90% da sua campanha. “Esses recursos fizeram diferença na hora de colocar gasolina para o trem começar a andar. Agora já estamos recebendo outras doações”, disse o candidato ao site de VEJA. Ratinho Jr. não é um novato na política, apesar da pouca idade. Em 2002, também apoiado no nome do pai, que estava no auge da popularidade do Programa do Ratinho, no SBT, ele conquistou seu primeiro mandato, como deputado estadual no Paraná, com 21 anos. Quatro anos depois, lançou-se deputado federal e venceu. Em 2010, foi reeleito com mais de 300.000 votos, um recorde no Paraná. Na sua passagem pela Câmara, votou pela prorrogação CPMF e pela aprovação do novo Código Florestal e da PEC dos vereadores – que inchou ainda mais as Câmaras Municipais, ao aumentar o número de cadeiras de vereadores nas cidades. “Entendi que os recursos da CPMF iam faltar na saúde e votei a favor da prorrogação”, tenta justificar o deputado. “Já no caso dos vereadores eu fui a favor desde que isso não encarecesse o custo das Câmaras.” Rinite - Recentemente, o deputado recorreu a uma "licença conjunta consecutiva", para se afastar da Câmara dos Deputados por 120 dias e se dedicar à campanha. Só que Ratinho Jr. emendou o prazo com uma licença por motivos de saúde. A manobra permitiu que seu suplente assumisse e seus funcionários continuassem trabalhando. Sem o dia a mais de licença-saúde, o pessoal teria de ser dispensado pelos 120 dias. O deputado diz que as licenças conjuntas foram uma coincidência. “Tive uma crise de rinite nesse dia. Aproveitei para fazer um check-up.” O pai - O apresentador Ratinho é presença permanente na campanha do filho deputado, o que compensa o tempo escasso de propaganda eleitoral na TV, o quarto entre os candidatos. O apresentador chegou a ser proibido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de aparecer ao lado do filho em comícios – que poderiam ser considerados "showmícios" por causa da presença do artista-apresentador. Ratinho nem considerou a decisão e, no dia 7 de setembro, subiu no palanque com seu filho. Em um discurso, o apresentador disparou em seu melhor estilo. “Na hora em que meu filho entrar na prefeitura – e eu conheço essa fera – ele vai abrir aquela caixa preta.” “É claro que a presença do meu pai foi fundamental na primeira eleição. E continua a ajudar. A população achava que votar em mim ia ser uma forma de transferir votos para ele. Mas depois eu não dependi mais disso, meu trabalho na Câmara já se tornou conhecido”, disse. A exemplo de Russomano, que é do PRB, Ratinho Jr. concorre por um partido praticamente inexpressivo, o PSC, o que levanta temor sobre quais serão os quadros que vão compor sua equipe no governo. “Não existe esse problema. Já formamos um bom quadro e vamos procurar outros sem levar em conta filiação, sem lotear o governo”, disse Ratinho Jr. Explicação - Para o cientista político e professor Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), autor de um estudo sobre a influência das famílias na política paranaense, parte do fenômeno Ratinho Jr. é reflexo tanto do crescimento da classe C quanto do crescimento populacional de Curitiba. “A figura do Ratinho tem muito apelo para o eleitorado da região sul da cidade [a mais populosa e pobre de Curitiba], que tem um perfil semelhante à família dele: saíram do interior do estado e conseguiram ascender por causa do trabalho”, diz Oliveira. “A campanha tem sido eficiente, falando com uma linguagem acessível, de fácil compreensão.” Mas só a linguagem, o dinheiro e o apelo do sobrenome, segundo estudiosos da política paranaense, não são suficientes para explicar a subida de Ratinho. A campanha mais cara é a do atual prefeito, Luciano Ducci, que já gastou mais de 3,5 milhões de reais – 2 milhões de reais a mais do que Ratinho Jr. Ducci é apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB). Apesar de tudo isso, o prefeito está em segundo lugar. Sua administração é reprovada por 39% do eleitorado, segundo pesquisa Datafolha. De acordo com Oliveira, a candidatura de Ratinho Jr. não teria feito tanto barulho há quatro anos se não fosse por Ducci. “Ele aproveitou uma janela de oportunidade. O Ratinho Jr. se beneficia do desgaste dos outros partidos e do fato de que o atual prefeito cometeu erros na administração. Por isso não pela primeira vez o ocupante ou membro do grupo que ocupa a prefeitura não é o favorito. É uma situação inédita”, disse Oliveira. À la Russomano - Para o pesquisador, o mesmo acontece com o candidato Celso Russomano. “Os dois se beneficiam de uma conjectura especifica: desgaste dos candidatos tradicionais, que sofrem com a rejeição, e concentram esforços no eleitorado de periferia, que já não vê muito sentido na polarização e simpatiza com esse tipo de candidato.” Em Curitiba, Gustavo Fruet parecia ser o candidato da oposição que iria ganhar destaque. Nas primeiras sondagens, chegou a ser o favorito na disputa, mas amarga agora o terceiro lugar. Fruet vem sofrendo para arrecadar recursos e ainda enfrenta o desgaste de ter se aliado ao PT, o que levantou acusações de hipocrisia. O ex-deputado, que foi filiado ao PSDB no passado, foi um dos maiores críticos do mensalão quando atuou como sub-relator na CPI dos Correios. Sua candidatura é apoiada pelo casal de ministros petistas Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Paulo Bernardo, das Comunicações.

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Eleições 2012 Filho de Ratinho lidera disputa em Curitiba Aos 31 anos, deputado federal usa popularidade e dinheiro do pai para conquistar votos. Se vencer, quebrará uma tradição de 27 na cidade Jean-Philip Struck O deputado federal Ratinho Jr. (terceiro da esquerda para direita) ao lado do seu pai, Ratinho, Fernando Haddad e Lula, na ocasião em que o ex-presidente concedeu uma entrevista ao apresentador, em maio.  (Lourival Ribeiro/SBT) As eleições para prefeito de Curitiba vêm dando um novo sentido ao termo "negócio de família". Com mais de 90% da campanha financiada pelas empresas do pai - o apresentador de TV Ratinho -, o deputado federal Carlos Roberto Massa Júnior (PSC) lidera as pesquisas de intenção de voto na capital do Paraná, o sétimo colégio eleitoral do país (1,1 milhão de eleitores). Em nome da eleição do filho, Ratinho chegou a ignorar ordem judicial que o proibia de subir no palanque do pupilo.    A estratégia vingou: a uma semana do primeiro

As 10 lições do mensalão

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Mensalão As 10 lições do mensalão Após 29 sessões de julgamento no Supremo Tribunal Federal, o maior escândalo de corrupção do país já deixou marcas no combate à impunidade Laryssa Borges O histórico julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) completará dois meses nesta terça-feira e, à medida em que avança para sua metade final, vai deixando como legado uma lista de lições no combate à impunidade, especialmente de políticos que flertam com a corrupção.  Com honorários altíssimos, advogados dos réus do mensalão tentam encampar diversas teses, derrubadas uma a uma até agora, para tentar desqualificar a denúncia. E vão ficando pelo caminho a figura do cumpridor de ordens, que executa sem questionar, os empréstimos bancários a um partido sem garantias e o caixa dois de campanha, um crime menor, evocado para tentar encobrir a compra de apoio no Congresso. Veja abaixo algumas lições que o julgamento já consolidou como marco para a Justiça brasileira. Leia també

Profissionais qualificados formam nova onda migratória para o Brasil

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Demografia Profissionais qualificados formam nova onda migratória para o Brasil Reportagem de VEJA mostra que, em três anos, o número de estrangeiros que receberam autorização de trabalho saltou de 43 000 para 70 000 Alexandre Salvador CONFIANÇA NO FUTURO - Grupo de estudantes estrangeiros da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo: o número de alunos que chegam interessados em iniciar a carreira no Brasil cresceu quase 300% em cinco anos  (Claudio Gatti) Em 2009, o primeiro ano após a crise financeira que abalou os Estados Unidos e a Europa, o economista italiano Rosario Cannata, que vivia em Nova York fazia um ano, se assustou ao ver seu mercado de trabalho encolher depois que várias instituições financeiras fecharam as portas. Numa entrevista para um novo emprego, ouviu que não havia vagas nos EUA, e sim no Brasil. Cannata recusou a oferta, mas um fato mudaria sua opinião. Ao ver o Cristo Redentor estampado na capa da revista  The Economist,  acompanhado da chamada &quo

SP: Famílias removidas por operações urbanas ficam desamparadas

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SP: Famílias removidas por operações urbanas ficam desamparadas 30/9/2012 12:34,  Por Redação, com Rede Brasil Atual - de São Paulo Atingidos pelo progresso. Assim podem ser classificados os moradores de áreas que estão recebendo ou irão receber nos próximos anos vultosos investimentos em infraestrutura urbana. A maior parte do país, apesar da lógica da exclusão que estrutura as cidades brasileiras, pode apenas supor que se trate de um problema comum. Mas, em São Paulo, graças ao trabalho ainda preliminar do Observatório de Remoções lançado na última quinta, é possível afirmar que os investimentos públicos e privados em infraestrutura têm provocado a eliminação de habitações populares sem que se deem condições para que seus moradores se beneficiem das supostas melhorias empreendidas naquele território. Em Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, já foram removidas 3.500 famílias Nos últimos anos, pelo menos 7.666 famílias tiveram suas casas removidas. Outras m

Rede pública do Rio terá escolas bilíngues em chinês e francês para receber Copa

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Rede pública do Rio terá escolas bilíngues em chinês e francês para receber Copa 30/9/2012 13:49,  Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro Share on facebook Share on twitter Share on google Share on blogger More Sharing Services 0 O secretário de Educação do Rio, Wilson Risolia, disse que cariocas têm direito de conhecer outras culturas De olho na Copa do Mundo de 2014, nas Olimpíadas de 2016 e nos investimentos estrangeiros que o estado deverá receber nos próximos anos, a Secretaria Estadual de Educação do Rio  planeja criar quatro escolas bilíngues na rede estadual, nos próximos anos. Cada escola será voltada para o ensino de um idioma específico: francês, espanhol, inglês e chinês (mandarim). - As escolas devem estar preparadas para os eventos que o Rio de Janeiro receberá nos próximos anos. Nossos jovens têm o direito de conhecer outras culturas e de se expressar adequadamente também em outras línguas – disse o secretário de Educação, Wilson Risolia. Os projeto

Banco Popular da Espanha votará aumento de capital, diz Jornal

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Banco Popular da Espanha votará aumento de capital, diz Jornal 30/9/2012 11:20,  Por Redação, com Reuters - de Madri Share on facebook Share on twitter Share on google Share on blogger More Sharing Services ? O espanhol Banco Popular convocou uma reunião do conselho de administração para aprovar um aumento de capital de 2 bilhões de euros (US$ 2,57 bilhões), informou o jornal  El País  neste domingo. O aumento seria de US$ 2,57 bilhões O banco foi destacado em uma auditoria independente como um dos bancos que precisarão de capital extra para conseguir manter-se frente a sérios problemas econômicos. Os bancos espanhóis precisariam de 59,3 bilhões de euros (US$ 76,3 bilhões) em capital extra para lidar com um cenário de sério estresse econômico, mostrou na sexta-feira uma auditoria independente sobre 14 bancos feita pela consultoria Oliver Wyman. A reunião do conselho examinará o aumento de capital e a suspensão de pagamento de dividendos, relatou o  El País  sem ci