FRAUDADORES DO INSS

24/11/2011 - 13h20 Grupo fraudou INSS de vítimas de acidentes de Gol, TAM e Air France Publicidade DIANA BRITO DO RIO DE SÃO PAULO A quadrilha que a Polícia Federal desarticulou nesta quinta-feira é suspeita de fraudar benefícios previdenciários de vítimas de grandes desastres aéreos no país. Segundo a PF, foram identificados ao menos nove casos, sendo quatro relacionados ao acidente com o voo 1907 da Gol (2006), dois do voo 3054 da TAM (2007) e três do voo 447 da Air France (2009). PF deflagra operação de combate a fraudes bancárias na internet PF prende 16 suspeitos de obter pensões irregulares por morte Ao menos 160 policiais federais e técnicos da Previdência Social participam das operações "Miragem" e "Caixa Preta". No total, a Justiça expediu 17 mandados de prisão preventiva --todos já foram presos, segundo o INSS-- e 28 mandados de busca e apreensão. Como muitas pessoas que morreram não deixaram dependentes, foram forjadas relações de parentesco e dependência econômica para justificar a concessão de pensões por morte irregulares. De acordo com o delegado da PF Álex Levi Bersa de Rezende, coordenador da operação, os fraudadores usavam números de CPFs verdadeiros e criavam nomes fictícios para criar um falso laço de parentesco com alguma vítima dos acidentes. "As pessoas que faleceram nesses acidentes, e que a princípio não teriam deixando dependentes econômicos ou familiares, eram alvos desses criminosos. Eles utilizavam essas pessoas para criar um fantasma e entrar com pedido de pensão pelo falecimento delas", disse. As fraudes com pensões concedidas a falsos dependentes de vítimas de acidentes aéreos resultaram em prejuízo de R$ 358 mil. O primeiro benefício começou a ser pago em julho de 2010, e o último em agosto deste ano. Segundo Maria Alice Rocha Silva, superintendente regional do INSS, as quadrilhas sempre pediam benefícios próximos do teto previdenciário (R$ 3.691,74, atualmente). Além das fraudes nas pensões, a investigação identificou outras 156 aposentadorias obtidas com documentos fraudulentos. Neste caso, as quadrilhas cobravam R$ 40 mil por cada aposentadoria. Segundo o delegado, alguns dos "clientes" chegaram a vender o carro para juntar o dinheiro. No total, as quadrilhas causaram um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 3 milhões. Todos os benefícios foram suspensos hoje. Divulgação/PF documentos apreendidos pela Polícia Federal em operação de combate a fraudes no INSS documentos apreendidos pela Polícia Federal em operação de combate a fraudes no INSS EMPREGO FALSO "A organização criminosa era composta por quatro células distintas que trocam favores e irregularidades entre si, visando criar vínculos empregatícios irreais, segurados fictícios e relações de dependência econômica inexistentes. Para isso, falsificavam documentos públicos, inseriam dados falsos nos sistemas da Previdência Social e corrompiam servidores", informou, em nota a Previdência. De acordo com o órgão, despachantes e servidores inseriam informações fictícias nos sistemas previdenciários e falsificavam documentos públicos para conseguir a concessão de benefícios da prestação continuada, pensões por morte e aposentadorias. Entre os presos nesta quinta-feira estão cinco servidores do INSS, que atuavam nos postos de São João de Meriti (Baixada Fluminense) e Santa Cruz (zona oeste do Rio). Os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato, inserção de dados falsos em sistemas de informação, falsidade ideológica, falsificação de documento público, advocacia administrativa e formação de quadrilha. A quadrilha também realizava empréstimos consignados nos benefícios fraudados,informou a Previdência.

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